Relatório de Sustentabilidade 2017 – 2018 Meio Ambiente Nosso Desempenho
(GRI 306-2)
Nosso
desempenho
Gestão de resíduos
Os avanços na gestão de resíduos na fábrica de Resende nos últimos anos são atribuídos a uma série de ações, especialmente focadas na redução do envio de resíduos não perigosos para aterro, como os gerados pelo refeitório: embalagens longa vida e guardanapos; e, como outros resíduos industriais: TNT, isopor, copos descartáveis. Em 2017, passamos a destinar também resíduos de construção civil para reciclagem, e em 2018 implantamos um processo de triagem do lixo comum na Central de Resíduos, com o objetivo de separar aqueles resíduos que ainda chegam misturados e aumentar o percentual de reciclagem da fábrica.
Ao lado da redução nos volumes destinados para Aterro Sanitário, destacam-se, no período, ações de melhoria
na separação dos resíduos, intensificação das auditorias nas áreas e o desenvolvimento de novos fornecedores.
O aumento da geração de resíduos em relação ao ano anterior se deu em virtude do incremento e aumento da produção. No entanto, podemos destacar a evolução na destinação adequada dos resíduos, como a reciclagem e o coprocessamento.
Todos os resíduos perigosos são transportados em território nacional e destinados para tratamento e disposição adequados. (GRI 306-4)
Resíduos não-perigosos por tipo de destinação, em toneladas
1 – Abrange metal, madeira, papelão, plástico rígido, plástico filme, e, a partir de 2017, resíduos da construção civil. Todos os resíduos monitorados correspondem à unidade fabril de Resende-RJ.
2 – Resíduo comum e resíduo da construção civil.
Resíduos perigosos por tipo de destinação, em toneladas
1 – Inclui óleo lubrificante, solvente.
2 – Resíduo ambulatorial.
3 – Miscelânia contaminada, borra de tinta, solvente à base de água.
(GRI 103-1, 103-2, 103-3 – 305: Emissões)
Menos poluentes, mais energia renovável
Considerando o contexto global de debate sobre mudanças climáticas e os compromissos assumidos pelos países no Acordo de Paris¹, a Nissan do Brasil tem adotado ações para monitorar e mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e de poluentes atmosféricos, emitidos pelos nossos produtos, bem como os impactos negativos das emissões geradas durante o processo produtivo.
¹ Trata-se de um acordo mundial sobre as alterações climáticas alcançado em 12 de dezembro de 2015, em Paris. O acordo apresenta um plano de ação destinado a limitar o aquecimento global a um valor “bem abaixo” dos 2 °C, e abrange o período a partir de 2020. Saiba mais em: http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris
No processo produtivo, temos ações com foco direto na redução de custos e de emissões de CO2 sob a responsabilidade do Comitê de Animação de Energias, formado por equipe multidisciplinar de diferentes áreas. Elaboramos o Inventário de GEE dessa unidade produtiva desde 2017, tendo em vista, no futuro, a implantação do processo de gestão de carbono, com foco na redução da nossa pegada de carbono.
Metas e acompanhamento
A NBA está no mercado livre de energia desde 2016, buscando cada vez mais adquirir energia de fontes renováveis. Os indicadores e metas associados ao tema são acompanhados pela alta gestão da NBA e reportados mensalmente para a matriz no Japão. Temos o compromisso de reduzir emissões de CO2 para alcance das metas globais da organização, em linha com o Nissan Green Program. Na fábrica, os objetivos e metas estão atrelados aos processos de manufatura e estão relacionados ao consumo de energia elétrica e gás natural no processo.
Iluminação LED na fábrica
Em dezembro de 2018, substituímos cerca de 66% da iluminação externa da fábrica de Resende por lâmpadas LED. A medida, além de proporcionar redução no consumo de energia elétrica (uma expectativa de 70% de economia em equivalência à lâmpada aplicada) também contribui com nossos indicadores de geração e descarte de resíduos, já que estes modelos têm maior durabilidade que as lâmpadas tradicionais e, portanto, levam mais tempo para serem descartadas.
(GRI 305-1)
Nosso desempenho
A partir de 2017, aprimoramos significativamente o controle e análise das informações que contemplam nosso Inventário de Gases de Efeito Estufa. O documento foi elaborado pelo Instituto de Tecnologia Ambiental, que utilizou como referência as metodologias do Programa GHG Protocol e a ABNT/ ISO 14064-1, adotando como abordagem de consolidação o controle operacional. Também foram ampliados os dados coletados, com mais confiabilidade nos resultados obtidos.
A partir da análise do desempenho, identifica-se um aumento nas emissões do Escopo1¹ devido ao aumento de produção e início do segundo turno de trabalho no Complexo Industrial de Resende para absorver a demanda nacional pelo Nissan Kicks, que começou a ser fabricado no Brasil em abril de 2017. Já no Escopo 2, a redução das emissões é atribuída pela migração da companhia para o mercado livre e a compra de energia preferencialmente de fontes renováveis.
¹ Escopo é uma classificação dos limites operacionais dentro dos quais ocorrem as emissões de GEE, da seguinte forma: Emissões diretas (Escopo 1), provenientes de operações próprias ou controladas pela organização; emissões indiretas (Escopo 2), provenientes da aquisição de energia na forma de eletricidade ou vapor consumidos dentro da organização; outras emissões indiretas (Escopo 3), que corresponde a todas as emissões indiretas (não incluídas no Escopo 2) ocorridas fora da organização.
Em 2018, reduzimos em 24% a intensidade das emissões dos veículos produzidos
(GRI 305-1)
Emissões diretas de Gases de Efeito Estufa (GEE), em toneladas de CO2 equivalente¹
(GRI 305-2)
Emissões indiretas de GEE da aquisição de energia, em toneladas de CO2 equivalente¹
¹As emissões monitoradas pela NBA abrangem a unidade fabril de Resende-RJ.
²A partir de 2016, a NBA passou a comprar energia do mercado livre (market based), optando preferencialmente por energias renováveis.
(GRI 305-3)
Outras emissões indiretas de GEE, em toneladas de CO2 equivalente¹
(GRI 305-4)
Intensidade de emissões¹
NISSAN BRASIL Relatório de Sustentabilidade 2017 - 2018